No sertão: Técnica em Enfermagem ganha destaque por ser a primeira mulher de sua região a realizar curso de APH para motorista de Ambulância do SAMU.
Thaís precisou se matricular em uma empresa especializada com curso em APH Emergência, onde o referido curso de APH para motoristas (condutor socorrista Samu) é dividido em módulos que mostram a legislação aplicada ao atendimento pré-hospitalar.

A Técnica em Enfermagem, Thaís Garrido, de 28 anos, resolveu apostar no diferencial, quebrando barreiras do preconceito e deu inicio a um processo de mudança na categoria de sua CNH de AB para D, para se tornar uma condutora de veículo de emergência (condutora socorrista do SAMU 192) através de um curso completo com certificado.
Thaís precisou se matricular em uma empresa especializada com curso em APH Emergência, onde o referido curso de APH para motoristas (condutor socorrista Samu) é dividido em módulos que mostram a legislação aplicada ao atendimento pré-hospitalar.
A profissional Thaís, depois de ter atuado no cais e em outros empregos comentou que para trabalhar como condutora do SAMU precisa ter calma e agilidade. “Para trabalhar como condutor socorrista, o profissional precisa ter agilidade e, ao mesmo tempo, calma para aguentar o trânsito”.
Para ela, as situações dolorosas enfrentadas todos os dias nos atendimentos são difíceis de enfrentar. “Essas situações mexem com a gente. São delicadas. Quando essas coisas acontecem, procuro não comentar isso em casa para não levar essa dor para minha família”. As dificuldades da rotina de um condutor são compensadas, diz Thaís, quando há o reconhecimento da população. “É gratificante ouvir palavras de apoio”.
A recém-condutora que brevemente estará conduzindo uma VTR do Samu, mas que já tem atuação na área do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, como técnica em enfermagem disse que em meio a uma pandemia, se torna uma situação mais complexa, ‘‘eu amo minha profissão a área de saúde é uma das profissões mais lindas que existe, muitos em meio a essa pandemia não desistiram e foram a luta saíram de suas casas deixando seus famílias para cuida do próximo’’. Comentou Thaís
Segundo Thais, a jornada de um profissional do Samu, mesmo desgastante, se estende até a casa. “Mesmo quando estamos descansando, temos de ficar alertas para qualquer improviso. Mas, apesar de tudo, eu gosto muito do que eu faço”.