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Bandeiras laranjas e amarelas voltam a predominar em 100% dos municípios paraibanos

Na 24ª avaliação pode-se, também, observar que a bandeira verde não foi atribuída a nenhum dos municípios paraibanos, como ocorreu nas 2ª, 20ª, 21ª, 22ª e 23ª avaliações. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar a partir desta segunda-feira (03).

A 24ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba aponta que 100% dos municípios paraibanos encontram-se em bandeira amarela (94%) e bandeira laranja (6%), voltando a não haver municípios em bandeira vermelha no Estado – situação observada anteriormente apenas na 18ª avaliação, em fevereiro. Na 24ª avaliação pode-se, também, observar que a bandeira verde não foi atribuída a nenhum dos municípios paraibanos, como ocorreu nas 2ª, 20ª, 21ª, 22ª e 23ª avaliações. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar a partir desta segunda-feira (03).
 
De acordo com a Nota Técnica, o período entre a 22ª e 24ª avaliações marca uma importante transição de bandeiras, delimitada, em especial, pelas tendências de redução das médias móveis da taxa de transmissibilidade (refetivo) do novo coronavírus e das taxas de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva de adultos em todo estado da Paraíba. Importante destacar, também, as cinco transições de municípios paraibanos da bandeira vermelha para a bandeira laranja e que, entre os 12 municípios da região metropolitana de João Pessoa,  dois, que anteriormente estavam em bandeira laranja, transitaram para bandeira amarela. 
 
“Cabe sempre ressaltar que as transições para bandeiras de menor risco, como a bandeira amarela, devem ser acompanhadas com ainda mais atenção e cautela pelas autoridades sanitárias locais, com vistas a que sigam sendo aperfeiçoadas as medidas de proteção sanitária dedicadas a frenar o crescimento de número de casos, internações hospitalares e óbitos pela Covid-19”, informou o secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi.
 
O secretário pontuou, ainda, que esforços para que se contenham as evoluções da situação pandêmica para pior devem ser mantidos e dependem da decisão de cada uma das pessoas em seguir protegendo suas vidas por meio dos métodos e comportamentos reconhecidamente efetivos para conter a disseminação do novo coronavírus. 
 
“Neste contexto, é fundamental destacar a necessidade de máximo empenho de todas as paraibanas e paraibanos no sentido de seguirem usando máscaras com frequência, não se aglomerando, ou seja, convivendo apenas com seu núcleo familiar básico (pessoas que residem no mesmo domicílio) e com quem trabalha, em rigorosa atenção às medidas de proteção sanitária; além de manter boa higiene das mãos, ambos, gestos de solidariedade em favor da proteção da vida de todos”, afirmou.
 
A Nota analisa, também, a situação das capacidades do Sistema de Saúde paraibano no contexto da pandemia que, atualmente, dispõe de 1.234 leitos ativos para os cuidados de pacientes da Covid-19 nos 20 centros de referência do Sistema Único de Saúde no estado. São 549 leitos de terapia intensiva e 685 leitos de enfermaria / UDC. Foi possível observar uma interrupção no crescimento das ocupações dos leitos de terapia intensiva de adultos em todo estado, constatando-se redução estável no que concerne à 1ª macrorregião de saúde (de 70% em 16 de abril para 48% em 1º de maio) e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação destes leitos na 2ª (de 67% em 16 de abril para 64% em 1º de maio) e 3ª (de 72% em 16 de abril para 68% em 1º de maio) macrorregiões de saúde, com tendência de redução podendo ser observada em ambas.
 
Pode-se perceber também uma tendência estável de redução na ocupação dos leitos de enfermaria, nas 1ª, 2ª e 3ª macrorregiões de saúde, aqui compreendidos não só pela modalidade de leitos de menor complexidade de cuidado, mas também pelos leitos que compõem as Unidades de Decisão Clínica – UDC – ambientes com equipes especializadas e equipamentos capazes de prover cuidados de complexidade intermediária, ante ao significativo crescimento da participação de casos moderados e graves neste momento pandêmico.
 
“Estes números demonstram a imensa resiliência do sistema de saúde paraibano, em especial no que diz respeito às suas capacidades adaptativas para ampliação rápida e efetiva de ofertas hospitalares em tempos de crise, como pode ser observado no infográfico abaixo, no qual resta demonstrado que a Paraíba, além de ter a segunda menor taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos do país, apresenta uma progressão sustentada de melhora de suas taxas de ocupação hospitalar para a Covid-19”, esclareceu Beltrammi.
 
Sobre a situação da vacinação, a Paraíba é um dos estados brasileiros com mais doses aplicadas, tendo uma razão média de aplicação de mais de 16,21% de primeiras doses em relação à população do Estado. Já é possível ver os efeitos da vacinação para Covid-19 na Paraíba, por meio da redução em 11% das internações de idosos e 12% daqueles com mais de 80 anos.
 
“Uma vez vacinadas, paraibanas e paraibanos devem continuar seguindo rigorosamente as recomendações quanto a proteção individual e coletiva. Será o uso contínuo das máscaras, a manutenção do correto distanciamento social e a lavagem frequente das mãos que evitarão a disseminação do novo coronavírus para as pessoas que ainda não foram vacinadas, posto que o vírus ainda pode ser transportado por pessoas já vacinadas”, alertou Daniel Beltrammi.

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Redação

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