TCE aprova, por unanimidade, as contas de 2018 da Secretaria de Desenvolvimento Humano, sob gestão da deputada Cida Ramos e Gilvaneide Nunes
O presidente da corte, conselheiro Fernando Rodrigues Catão, destacou a dificuldade de se gerir uma pasta com as especificidades da Secretaria de Desenvolvimento Humano.
Em sessão híbrida realizada nesta quarta-feira (22), o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) julgou regulares, por unanimidade, as contas referentes ao ano de 2018 da Secretaria de Desenvolvimento Humano, sob gestão partilhada entre a deputada Cida Ramos, então gestora até abril daquele ano, e Gilvaneide Nunes da Silva, até o fim do ano.
O relator do processo, conselheiro substituto Antônio Cláudio Silva Santos, elogiou a conduta da ex-gestora e hoje deputada a respeito das informações pedidas. “Ela disponibilizou login e senha para que a auditoria tivesse acesso à toda documentação”. Ao recomendar a aprovação das contas, o relator também ressaltou que a secretaria vem tendo contas aprovadas desde 2011, sem ressalvas.
“Informamos que desde 2011, quando a gestora era a deputada Cida Ramos, o Tribunal julga regulares, sem ressalvas, as contas da Secretaria”, afirmou o conselheiro.
O presidente da corte, conselheiro Fernando Rodrigues Catão, destacou a dificuldade de se gerir uma pasta com as especificidades da Secretaria de Desenvolvimento Humano. “Creio que esta deva ser uma das secretarias de mais difícil gestão no Estado exatamente pela não acessibilidade política de se montar uma estrutura”, disse o presidente do TCE-PB.
Vidas transformadas
A ex-gestora que assumiu a Secretaria no lugar da deputada Cida Ramos, Gilvaneide Nunes da Silva, esteve presencialmente na sessão para defender o trabalho desenvolvido à frente da pasta e a importância das políticas públicas implementadas ao longo dos anos.
“Pudemos comprovar através dos índices. Em 2015 nós tínhamos mais de 580 mil famílias em situação de extrema pobreza e saímos em 2019 com 510 mil famílias. Isso só foi possível graças às políticas públicas que chegaram até essa população”, defendeu Gilvaneide Nunes.