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Conectados e em risco: Os perigos dos desafios virtuais para crianças e adolescentes

Em recente artigo, Maira explora a complexidade e os riscos dos chamados "desafios da internet" — jogos ou brincadeiras que circulam principalmente em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube, e que têm levado jovens a situações extremas de sofrimento

Com o avanço tecnológico e a onipresença das redes sociais na rotina das novas gerações, o universo digital tornou-se parte inseparável do cotidiano de crianças e adolescentes. A jornalista, publicitária e especialista em marketing político paraibana, Maira Nunes Vinãs, acende um alerta importante sobre os perigos que esse ambiente aparentemente inofensivo pode esconder. Em recente artigo, Maira explora a complexidade e os riscos dos chamados “desafios da internet” — jogos ou brincadeiras que circulam principalmente em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube, e que têm levado jovens a situações extremas de sofrimento físico e psicológico.

Entre os exemplos mais alarmantes estão o desafio da “Baleia Azul”, que incentivava comportamentos autodestrutivos, e o “Desafio do Apagão”, que induzia jovens à asfixia voluntária. Ambos os casos ganharam notoriedade após resultarem em acidentes graves e até mortes, levantando um debate urgente sobre o impacto das redes sociais na formação emocional e social dos jovens. Conforme Maira destaca, esses desafios exploram justamente as inseguranças típicas da adolescência, como a necessidade de aceitação, o desejo de pertencimento e a busca por visibilidade digital — criando um ciclo vicioso de exposição e vulnerabilidade.

A especialista pontua que a falta de maturidade emocional, combinada com a ausência de uma orientação sólida por parte de adultos responsáveis, transforma esses jovens em alvos fáceis para conteúdos perigosos. Em muitos casos, o que começa como uma simples curiosidade ou brincadeira se transforma em um comportamento de risco, com consequências reais. Para Maira, o papel dos pais e educadores é central nesse processo: estar presente, ouvir, orientar e estabelecer uma relação de confiança com os filhos e alunos pode fazer toda a diferença.

Além do núcleo familiar e escolar, Maira também chama a atenção para a responsabilidade das plataformas digitais nesse cenário. Ferramentas como algoritmos de moderação, canais de denúncia mais acessíveis e campanhas educativas poderiam ser grandes aliados na contenção e prevenção desse tipo de conteúdo. A jornalista ressalta que as empresas de tecnologia não podem mais se isentar: é necessário assumir um compromisso ético com a proteção dos usuários, especialmente os mais vulneráveis.

Outro ponto crucial do artigo de Maira Vinãs é a valorização do diálogo aberto. Para ela, criar espaços seguros onde os jovens possam se expressar e relatar o que vivenciam online é uma das formas mais eficazes de prevenção. A promoção de palestras, rodas de conversa, campanhas escolares e conteúdos educativos desenvolvidos por influenciadores confiáveis são estratégias que ajudam a transformar a curiosidade dos jovens em consciência crítica — algo indispensável em um ambiente digital que muda constantemente.

A educação digital, segundo Maira, deve ser tratada como uma prioridade. Não se trata de proibir ou vigiar obsessivamente, mas de ensinar o senso crítico, o respeito e a empatia — valores que são essenciais para qualquer convivência, seja no mundo físico ou virtual. Preparar as novas gerações para lidarem com os desafios do universo online é também capacitá-las para fazer escolhas seguras, saudáveis e conscientes, construindo um futuro digital mais humano e responsável.

Neste contexto, Maira defende com firmeza a necessidade de políticas públicas e regulamentações mais eficazes que responsabilizem as plataformas e promovam a segurança digital. O avanço das tecnologias precisa caminhar lado a lado com o compromisso social. “Conscientizar é proteger”, afirma a jornalista, destacando que o enfrentamento aos desafios virtuais deve ser coletivo, estratégico e contínuo.

Ao final do artigo, Maira Nunes Vinãs deixa um recado contundente: o perigo é real e crescente, e não pode mais ser ignorado. Cabe à sociedade como um todo — pais, escolas, governos, empresas de tecnologia e formadores de opinião — unir forças para proteger crianças e adolescentes das armadilhas do mundo digital. Somente com informação, diálogo e responsabilidade será possível transformar a internet em um espaço verdadeiramente seguro para todos.

Por Maira Nunes Vinãs — Jornalista, publicitária e especialista em marketing político

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Redação

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